"A Justiça de Minas Gerais decidiu que um colégio particular deve pagar R$ 7,5 mil de indenização por danos morais a um aluno que foi agredido dentro da escola. A decisão da 26ª Vara Cível de Belo Horizonte foi divulgada nesta segunda-feira. Na ação, o estudante diz que em abril de 2009 foi agredido por um colega dentro da escola e que após a agressão ligou para o pai --que se dirigiu à escola e chamou a polícia. Ele ainda acrescenta que foi ameaçado de morte pelo agressor, mas que a direção da escola não tomou qualquer providência. A vítima acabou mudando de turno para não encontrar com o agressor." (Fonte: folha.com)
A violência dentro da escola hoje é assunto delicado, e no caso do bullying ainda há muitas providências a serem tomadas. Mas a atitude da Justiça de Minas Gerais torna o assunto mais sério, colocando sobre a escola a responsabilidade total pela agressão cometida contra o aluno, cobrando assim através da indenização providências para prevenção de casos como este.
Cobrar da escola políticas de prevenção e de punição contra o bullying é correto uma vez que , durante muito tempo as agressões verbais e até físicas em algumas escolas faziam parte da "rotina escolar" sob a alegação de que "crianças brigam mesmo". A escola tem sim responsabilidade quanto a resolver estas questões, através principalmente da prevenção, construindo na rotina da escola um cenário de boa convivência onde desentendimentos podem se resolver pela conciliação.
Eu só abro um questionamento: Qual a responsabilidade dos pais do agressor? Porque é fato que a educação familiar tem que estar presente, e não se pode combater o bullying na escola sem o auxílio das famílias pois sozinha não conseguirá transmitir valores se quando o aluno chega em casa é ovacionado pelas agressões ou por "não levar desaforo para casa". É comum vermos pais que dizem: - não bata, não arrume confusão, mas também não apanhe, se apanhar quando chegar em casa apanha de novo! Esse posicionamento de algumas famílias prejudica a formação do caráter do aluno.
Há também os pais ausentes, que de tão ausentes não se preocupam em saber o que seus filhos fazem na escola, não respondem as advertências que a escola dá, e nas reuniões escolares é comum que esses pais sempre tenham algum imprevisto para não comparecer.
Os pais devem também ser responsáveis pelas atitudes de seus filhos e neste caso caberia exigir que eles indenizem também o aluno agredido, pois responsabilizar apenas a escola é no mínimo injusto e pouco eficiente.
E não vamos esquecer do aluno agressor, que também tem que responder por seus atos, com medidas educacionais que poderiam ser trabalhos voluntários ou assistir palestras de conscientização sobre a gravidade do assunto.
Educação é a solução do problema, mas responsabilizar escola, pais e o próprio aluno são ótimos combates ao bullying.
DEVEMOS LEMBRAR QUE INFELIZMENTE PELA FALTA DE CULTURA MUITOS PAIS NEM SE QUER SABEM COMO DEVE ORIENTAR SEUS FILHOS, SENDO ELES PRÓPRIOS ALHEIOS A TUDO DEIXANDO SEUS FILHOS A MERCÊ DO QUE O MUNDO LHE OFERECER DE BOM OU DE RUIM; ESSES PAIS NÃO TEM A VISÃO DE QUE DEVEM SER MAIS PRÓXIMOS DA ESCOLA PRA SOMAR NA EDUCAÇÃO DE SEUS FILHOS, ACHAM QUE POR COLOCAREM SEUS FILHOS EM UMA ESCOLA CONCEITUADA É SUFICIENTE. E SABEMOS QUE NÃO É.
ResponderExcluirÉ AHMENON,concordo infelizmente é uma das faces de uma sociedade injusta e cheia de mazelas mas ainda sim as escolas junto com o poder público devem conscientizar os pais e alunos afinal os valentões na escola correm riscos de se tornarem valentões na rua
ResponderExcluire prejudicar a sociedade como um todo. Eu penso que muitas vezes o rigor da lei ajuda
sabendo que serão responsáveis os pais podem cobrar mais de seus filhos e não serão tão ausentes talvez penas alternativas, palestras coisas do tipo, afinal indenizações podem ser complicadas mas responsabilizá-lo eu penso ser fundamental.