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terça-feira, 27 de março de 2012

Cálculo Mental






Durante as aulas de Matemática é comum que valorizemos mais as contas armadas e efetuadas linha a linha e acabamos por desprezar os cálculos mentais. O condicionamento de aulas ao papel e lápis pode prejudicar o aluno, limitando-o a não desenvolver bem essa parte do raciocínio matemático.
O Cálculo mental muitas vezes precisa ser observado, para que se possa entender se o aluno apenas junta valores e adivinha resultados ou se essa resposta está dentro de uma cadeia de raciocínios lógico-matemáticos. É muito comum que no segundo caso o aluno não saiba muito bem como explicar como chegou a resposta, ou que não consiga escrevê-la, contudo ele consegue resolver outros cálculos parecidos usando o mesmo raciocínio e acerta as repostas com segurança.
Essa prática de calcular é natural na mente humana e se desenvolve quando o aluno já conhece as primeiras operações, depois dos dedos e dos palitinhos as contas começam a ser armadas com números maiores, e nos algoritmos das operações começamos a ensaiar mentalmente as somas, subtrações multiplicações e divisões com números compostos apenas por unidade. E o professor deve incentivar as “contas de cabeça” para que o aluno ganhe autonomia e se desapegue de fórmulas prontas, ganhando mais agilidade.
Quem deseja melhorar o ritmo do cálculo mental em sua sala de aula deve durante suas aulas expositivas, aquelas em que se explicam exemplos, procurar fazer com que os alunos o “auxiliem” nas continhas menores durante a resolução, assim a atenção é redobrada e o desenvolvimento se dá naturalmente. Atividades orais também podem auxiliar bastante, pois em uma dinâmica de grupos onde não há papel e lápis pode-se incitar o cálculo mental.
Vale ressaltar que se deve observar os alunos que respondem oralmente mas não desenvolvem no papel seu raciocínio, pois o cálculo mental é mais um recurso e não um único recurso, nestes casos, pode-se pedir para que o aluno escreva como ele fez a conta para que se possa traçar um perfil do raciocínio usado e ainda fazer com que esse aluno use as fórmulas e desenvolva o cálculo mental e translitere no papel simultaneamente.
Fato é que o aluno que calcula mentalmente e consegue desenvolver o cálculo escrito de forma organizada demonstra um perfil mais observador, e nisso as “contas de cabeça” têm papel importante. Atividades diárias que priorizem tanto o cálculo mental quanto os algoritmos utilizados para solucionar os problemas além de garantir autonomia ao aluno também podem ser um espelho interessante para se desenvolver várias maneiras de calcular o mesmo problema.

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