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Mensagem aos leitores


"Este blog é um trabalho dedicado a todos aqueles que participam da Educação e se dedicam a ensinar e aprender."

terça-feira, 23 de abril de 2013


Andragogia: Realidade na Educação Brasileira

                Com o crescimento do poder aquisitivo do brasileiro e a expansão do mercado de trabalho vemos hoje nas salas de aula um número cada vez maior de adultos voltando a estudar. Alguns começando das séries iniciais ou continuando o ensino fundamental, outros que terminaram o ensino médio e procuram cursos técnicos e faculdades.
                As motivações dos alunos adultos são as mais variadas, desde a busca por melhores cargos em empresas, maiores salários e até satisfação pessoal de “terminar os estudos”. Esse perfil de aluno deve ser considerado nas suas particularidades:
Objetividade: Primeiramente o aluno adulto é sempre mais objetivo na sua identificação com a aprendizagem. Diferentemente de uma criança ou adolescente, este está em uma sala de aula com objetivos claros quanto às suas necessidades

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Justiça ou Vingança?



Sobre esta história de Nina e Carminha:


É bem verdade que muita gente acompanha novelas como se fossem histórias reais. A personagem hoje tida como a justiceira Nina, foi quando criança muito maltratada pela vilã Carmem, até jogada no lixão foi. Todos os telespectadores ficaram muito "injustiçados" com o ocorrido, contudo será que o que a mocinha Nina está fazendo é justiça ou vingança?

Há diferença entre ser justo ou vingativo? Na opinião popular parece que não, pois a quem perguntar se é justo o que está acontecendo agora muitos dirão: - Sim! Mas, a palavra vingança soa mais pesadamente, é como se a mocinha ao vingar-se da madrasta se torna igual a ela. Tão cruel e tão malvada quanto a mulher que a abandonou em um lixão.

O que seria justo então? Seria justo que Nina faça sua madrasta "pagar" pelos seus crimes, isso que a maioria das mocinhas fariam, descobririam os crimes e colocariam na mão de um juiz para que fossem presas e com a liberdade pagassem pelos seus delitos.

O ser humano não é justo, a opinião popular não é, pois sempre que estão na pele de acusadores a pena deve ser a mais cruel possível, é a realidade. Ninguém pensa que ser justo é não provocar sofrimento, a lei do "olho por olho dente por dente" não funciona e sabemos disso. Para todos aqueles que se divertem com as maldades da Nina, lembrem-se que isso não é justiça e sim vingança, e no papel de vingador não se reconhecem mais vítimas, todos passam a ser iguais na maldade.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Universidades

A Realidade das Instituições de Ensino Superior do Brasil




www.malvados.com.br


É fato que nunca antes no Brasil se viu tanta gente nas salas de aula das faculdades. Todas as facilidades de se ingressar no Ensino Superior fizeram com que muitos brasileiros alimentassem e realizassem o sonho de possuir um diploma em determinada área, melhorar seus salários e se profissionalizar. É um avanço gigantesco para  a Educação e para a Economia do país que mais pessoas tenham acesso a níveis mais altos de escolaridade e formação. Contudo devemos pensar não apenas nos números positivos que este cenário traz mas também em um fator importante: a qualidade do ensino, sim pois sem qualidade não adianta termos apenas papéis que comprovem uma formação que na verdade foi muitas vezes deficiente.

A tirinha utilizada para ilustrar este texto nos dá uma dimensão da necessidade de questionar a efetividade do ensino superior na qualidade de vida de quem ingressa neste ambiente e quais os compromissos dos profissionais envolvidos e também quais os objetivos dos alunos que procuram uma graduação.

A questão aqui não é somente o papel do professor na Educação, mas também o objetivo principal dos alunos. Não é incomum ouvir pelos corredores professores que relatam como se sentem em relação a alguns alunos que não demonstram interesse real no conhecimento que pode ser adquirido em sala de aula. Há nestes ambientes muitas vezes pessoas que vêem as instituições de ensino superior como um livre comércio onde se vendem produtos (diplomas) e onde o que interessa é não ser reprovado para ter que passar mais tempo cursando.  

Infelizmente o Ensino Superior passa por uma grande crise, no setor privado o que vemos são verdadeiras empresas que "facilitando a vida dos seus clientes" na verdade fazem uma venda parcelada de documentos que dizem comprovar uma formação acadêmica. Basta ver o mercado de trabalho como está abarrotado de pessoas formadas nas mais diversas áreas exercendo outras funções que nada tem a ver com sua formação. Educação não é mercado! A Instituição de Ensino não deve apenas se preocupar com os níveis de evasão, ou com os preços de suas mensalidades e sim com o legado que produz, com seu compromisso fundamental : formação de profissionais críticos, produtivos e modificadores da realidade.

As instituições públicas também passam por um momento difícil onde os investimentos são escassos e o acesso ainda é muito limitado. Muitas se fecham em verdadeiros "clubes" onde somente alguns alunos terão as melhores oportunidades.

É triste ver que muitos alunos passam pelas Universidades e saem com pouco conhecimento agregado, com pouca criticidade e capacidade de se posicionar efetivamente na sociedade.

Fato é que o aluno ainda continua sendo o seu maior motivador, este aluno que ingressa na Universidade deve ter a dimensão do que uma formação bem estruturada pode lhe trazer, e que apesar das muitas dificuldades é possível conseguir a cada dia melhorar o seu aprendizado. As leituras complementares, a busca por mais conhecimento do que está nas apostilas sugeridas, o desejo de se aprofundar nos assuntos faz toda a diferença entre quem possui um diploma e quem é de fato um profissional. Quem tem a oportunidade de cursar uma graduação tem que procurar na criticidade uma maneira de modificar a realidade onde vive, tem que ser capaz de dissertar e se posicionar frente as mais diferentes questões cruciais quem envolvem a sociedade em que vivemos.


Um bom aluno faz toda a diferença.

A Polêmica da Homossexualidade

Garimpando textos encontrei um no site Folha.com que vale a pena ler e pensar:

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/1115030-a-cura-gay.shtml



A cura gay


Em 1980, a homossexualidade sumiu do "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais". Em 1990, ela foi retirada da lista de doenças da Organização Mundial da Saúde.
Médicos, psiquiatras e psicólogos não podem oferecer uma cura para uma condição que, em suas disciplinas, não é uma doença, nem um distúrbio, nem um transtorno. Isso foi lembrado por Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia, numa entrevista à Folha de 29 de junho.
No entanto, o deputado João Campos (PSDB-GO), da bancada evangélica, pede que, por decreto legislativo, os psicólogos sejam autorizados a "curar" os homossexuais que desejem se livrar de sua homossexualidade.
Um pressuposto desse pedido é a ideia de que os psicólogos saberiam como mudar a orientação sexual de alguém (transformá-lo de hétero em homossexual e vice-versa), mas seriam impedidos de exercer essa arte --por razões ideológicas, morais, politicamente corretas etc.
Ora, no estado atual de suas disciplinas, mesmo se eles quisessem, psicólogos e psiquiatras não saberiam modificar a orientação sexual de alguém --tampouco, aliás, eles saberiam modificar a "fantasia sexual" de alguém (ou seja, o cenário, consciente ou inconsciente, com o qual ele alimenta seu desejo).
Claro, ao longo de uma terapia, alguém pode conseguir conviver melhor com seu próprio desejo, mas sem mudar fundamentalmente sua orientação e sua fantasia.
Por via química ou cirúrgica (administração de hormônios ou castração real --todos os horrores já foram tentados), consegue-se diminuir o interesse de alguém na vida sexual em geral, mas não afastá-lo de sua orientação ou de sua fantasia, que permanecem as mesmas, embora impedidas de serem atuadas. A terapia pela palavra (psicodinâmica ou comportamental que seja) tampouco permite mudar radicalmente a orientação ou a fantasia de alguém.
O que acontece, perguntará João Campos, nos casos de homossexualidade com a qual o próprio indivíduo não concorda? Posso ser homossexual e não querer isso para mim: será que ninguém me ajudará?
Sim, é possível curar o sofrimento de quem discorda de sua própria sexualidade (é a dita egodistonia), mas o alívio é no sentido de permitir que o indivíduo aceite sua sexualidade e pare de se condenar e de tentar se reprimir além da conta.
Por exemplo, se eu não concordo com minha homossexualidade (porque ela faz a infelicidade de meus pais, porque sou discriminado por causa dela, porque sou evangélico ou católico), não posso mudar minha orientação para aliviar meu sofrimento, mas posso, isso sim, mudar o ambiente no qual eu vivo e as ideias, conscientes ou inconscientes, que me levam a não admitir minha orientação sexual.
Campos preferiria outro caminho: o terapeuta deveria fortalecer as ideias que, de dentro do paciente, opõem-se à homossexualidade dele. Mas o desejo sexual humano é teimoso: uma psicoterapia que vise reforçar os argumentos (internos ou externos) pelos quais o indivíduo se opõe à sua própria fantasia ou orientação não consegue mudança alguma, mas apenas acirra a contradição da qual o indivíduo sofre. Conclusão, o paciente acaba vivendo na culpa de estar se traindo sempre --traindo quer seja seu desejo, quer seja os princípios em nome dos quais ele queria e não consegue reprimir seu desejo.
Isso vale também e especialmente em casos extremos, em que é absolutamente necessário que o indivíduo controle seu desejo. Se eu fosse terapeuta no Irã, para ajudar meus pacientes homossexuais a evitar a forca, eu não os encorajaria a reprimir seu desejo (que sempre explodiria na hora e do jeito mais perigosos), mas tentaria levá-los, ao contrário, a aceitar seu desejo, primeiro passo para eles conseguirem vivê-lo às escondidas.
O mesmo vale para os indivíduos que são animados por fantasias que a nossa lei reprova e pune. Prometer-lhes uma mudança de fantasia só significa expô-los (e expor a comunidade) a suas recidivas incontroláveis. Levá-los a reconhecer a fantasia da qual eles não têm como se desfazer é o jeito para que eles consigam, eventualmente, controlar seus atos.
Agora, não entendo por que João Campos precisa recorrer à psicologia ou à psiquiatria para prometer sua "cura" da homossexualidade. Ele poderia criar e nomear seus especialistas; que tal "psicopompos"? Ou, então, não é melhor mesmo "exorcistas"?

Contardo Calligaris
Contardo Calligaris, italiano, é psicanalista, doutor em psicologia clínica e escritor. Ensinou Estudos Culturais na New School de NY e foi professor de antropologia médica na Universidade da Califórnia em Berkeley. Reflete sobre cultura, modernidade e as aventuras do espírito contemporâneo (patológicas e ordinárias). Escreve às quintas na versão impressa de "Ilustrada".

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Qual a melhor legenda para a imagem?



sexta-feira, 29 de junho de 2012

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Eleições 2012


As contas sujas ainda vigoram porém a ficha limpa está valendo! É um avanço enorme o ficha limpa na política brasileira e logo as contas limpas também, a causa do projeto conta limpa não vigorar agora é que qualquer projeto de lei para vigorar na eleição precisa ser aprovado pelo menos um ano antes do pleito. O importante é que mesmo não agora, o Brasil está caminhando para a política limpa.



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"Sem dúvida a Educação é a principal engrenagem de mudança para a sociedade. A sociedade precisa da educação para se locomover, para melhorar, o indivíduo que tem acesso ao conhecimento que a educação proporciona, não apenas científico, tem uma melhora significativa em seu desenvolvimento intelectual. Com educação de qualidade a sociedade ganha mais cidadãos participativos, críticos e responsáveis, que contribuem para o progresso e para a organização da mesma." 
                                                                         (Pâmela Patriota)

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