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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Universidades

A Realidade das Instituições de Ensino Superior do Brasil




www.malvados.com.br


É fato que nunca antes no Brasil se viu tanta gente nas salas de aula das faculdades. Todas as facilidades de se ingressar no Ensino Superior fizeram com que muitos brasileiros alimentassem e realizassem o sonho de possuir um diploma em determinada área, melhorar seus salários e se profissionalizar. É um avanço gigantesco para  a Educação e para a Economia do país que mais pessoas tenham acesso a níveis mais altos de escolaridade e formação. Contudo devemos pensar não apenas nos números positivos que este cenário traz mas também em um fator importante: a qualidade do ensino, sim pois sem qualidade não adianta termos apenas papéis que comprovem uma formação que na verdade foi muitas vezes deficiente.

A tirinha utilizada para ilustrar este texto nos dá uma dimensão da necessidade de questionar a efetividade do ensino superior na qualidade de vida de quem ingressa neste ambiente e quais os compromissos dos profissionais envolvidos e também quais os objetivos dos alunos que procuram uma graduação.

A questão aqui não é somente o papel do professor na Educação, mas também o objetivo principal dos alunos. Não é incomum ouvir pelos corredores professores que relatam como se sentem em relação a alguns alunos que não demonstram interesse real no conhecimento que pode ser adquirido em sala de aula. Há nestes ambientes muitas vezes pessoas que vêem as instituições de ensino superior como um livre comércio onde se vendem produtos (diplomas) e onde o que interessa é não ser reprovado para ter que passar mais tempo cursando.  

Infelizmente o Ensino Superior passa por uma grande crise, no setor privado o que vemos são verdadeiras empresas que "facilitando a vida dos seus clientes" na verdade fazem uma venda parcelada de documentos que dizem comprovar uma formação acadêmica. Basta ver o mercado de trabalho como está abarrotado de pessoas formadas nas mais diversas áreas exercendo outras funções que nada tem a ver com sua formação. Educação não é mercado! A Instituição de Ensino não deve apenas se preocupar com os níveis de evasão, ou com os preços de suas mensalidades e sim com o legado que produz, com seu compromisso fundamental : formação de profissionais críticos, produtivos e modificadores da realidade.

As instituições públicas também passam por um momento difícil onde os investimentos são escassos e o acesso ainda é muito limitado. Muitas se fecham em verdadeiros "clubes" onde somente alguns alunos terão as melhores oportunidades.

É triste ver que muitos alunos passam pelas Universidades e saem com pouco conhecimento agregado, com pouca criticidade e capacidade de se posicionar efetivamente na sociedade.

Fato é que o aluno ainda continua sendo o seu maior motivador, este aluno que ingressa na Universidade deve ter a dimensão do que uma formação bem estruturada pode lhe trazer, e que apesar das muitas dificuldades é possível conseguir a cada dia melhorar o seu aprendizado. As leituras complementares, a busca por mais conhecimento do que está nas apostilas sugeridas, o desejo de se aprofundar nos assuntos faz toda a diferença entre quem possui um diploma e quem é de fato um profissional. Quem tem a oportunidade de cursar uma graduação tem que procurar na criticidade uma maneira de modificar a realidade onde vive, tem que ser capaz de dissertar e se posicionar frente as mais diferentes questões cruciais quem envolvem a sociedade em que vivemos.


Um bom aluno faz toda a diferença.

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