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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Principais bases para abordagem da matemática na sala de aula


O ensino da matemática nas escolas deve seguir parâmetros fundamentais para o êxito da aprendizagem dos alunos, alguns aspectos devem ser observados pelo professor antes da abordagem, e bem como durante a execução das atividades propostas deve-se avaliar o desenvolvimento cognitivo do aluno perante o tema proposto e o grau de raciocínio lógico que se deseja alcançar.
Não se pode desprezar nenhuma técnica de aprendizagem, pois justo o objetivo das várias técnicas usadas na sala de aula é conseguir globalizar o efeito aprendizagem respeitando o tempo e as dificuldades de cada aluno.
Podemos citar alguns desses parâmetros:
1)      PLANO DE AULA
O plano de aula nada mais é que, a descrição das atividades que serão desenvolvidas para o conteúdo proposto, os objetivos do ministério destas aulas, as metas que se deseja alcançar na aprendizagem dos alunos, a descrição das metodologias utilizadas durante a execução das aulas, explanação do conteúdo em si e as avaliações que serão desenvolvidas bem como os critérios utilizados para as mesmas. Um planejamento adequado possibilita ao professor elaborar uma síntese do que é proposto e evita surpresas desagradáveis durante o desenvolvimento das aulas.
2)      PROJETOS INTERDICIPLINALIZADOS
A matemática não deve ser ministrada como uma ciência que se desenvolve a parte, o aluno necessita compreender que ao sair da escola, a sociedade na qual ele vive contém em seu contexto tudo o que ele aprende na sala de aula. Uma boa oportunidade são os projetos com temas transversais, onde a abordagem do tema proposto é trabalhada em todas as disciplinas, em uma ou mais salas formando um conjunto de conceitos de aprendizagem e compreensão na qual se enxerga todas as ciências sociais, naturais e exatas, bem como a cultura e a arte.
3)      HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
Todas as descobertas do ser humano só foram possíveis a partir das necessidades que surgiram com o desenvolvimento das sociedades, portanto tudo que se estuda na Matemática tem uma história, uma justificativa para seu desenvolvimento e também possui um autor ou vários autores. Uma boa história faz com que o aluno sinta interesse e entenda as necessidades e a importância da matemática para a vida do ser humano.  A explanação de conteúdo se torna mais clara e mais atrativa para o aluno quando se conta a história do homem com a matemática.
4)      ABORDAGEM ALGÉBRICA
Quando se trata do ensino a matemática o primeiro pensamento que vem a cabeça são os cálculos cheios de números e sinais, todos eles seguindo uma coerência para chegar a um resultado exato. E deve-se entender que os cálculos possuem extrema importância para o estudo da ciência em si, e que o cálculo é a maneira de se chegar a um resultado para o questionamento, para executá-los é necessária a plena interpretação do conteúdo e da onde se quer chegar com todos esses mecanismos e contas. Os cálculos possibilitam a abstração antes da situação concreta, e trazem consigo uma carga grande de raciocínio e lógica, fundamentais para a aprendizagem e desenvolvimento.
5)      PROBLEMÁTICAS
Não há como falar em aprendizagem matemática sem pensar na consolidação do que se é passado algebricamente. Afinal todos os ramos da sociedade têm participação efetiva da Matemática, basta olhar em volta para sentir a presença da engenharia, da tecnologia, da administração estratégica, das finanças, da geometria espacial e analítica, da álgebra linear entre tantas outras ciências que têm a matemática como fonte de base para seu desenvolvimento. Problemas que são dados em sala de aula fazem do aluno um potencial descobridor, um nato pensador que traça estratégias para solucionar os mais diversos conflitos que se possa encontrar no caminho. Uma boa aula conta com o apoio do dinamismo da resolução de problemas para consolidar a aprendizagem do aluno.
6)      MATERIAIS MANIPULÁVEIS
Primeiramente, vamos entender o que são materiais manipuláveis na matemática: são objetos, atividades, dinâmicas de jogos e experiências que possibilitam a abstração de conteúdo, e são apresentados como boa alternativa de explanação possibilitando o aluno trazer os conhecimentos abstratos para dentro da concretividade. Um desafio para o professor é fazer essa passagem, e não é só quando tratamos de geometria, os materiais manipuláveis podem ser usados em todos os ramos de conteúdo como objeto facilitador.
Toda atividade com materiais manipuláveis deve estar centrada em um objetivo, não se pode tornar esse recurso uma grande brincadeira que se perde no meio do caminho, o aluno precisa estudar esses materiais como fonte de conhecimento e entender seus objetivos. O professor deve selecionar bem qualquer atividade lúdica que se aplica na sala de aula, para não se desprezar esse material depois.


Esse post é especial para os meus alunos futuros professores...

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